Em um dos meus últimos posts eu insisti novamente na questão da análise pessoal como pilar central da formação do analista. Eu tenho a impressão de que ficarei 10 anos no Instagram e recorrentemente precisarei falar sobre isso.
São sempre inúmeras perguntas questionando onde me formei, e quando falo do “divã”, sinto que essa pessoa corre para o próximo perfil de psicanálise em busca de alguém que diga “curso x no instituto y”. Talvez vocês ainda não tenha entendido que a teoria é ótima e precisa ser pano de fundo da clínica de vocês, mas que NADA (NADA!!) substituiu a análise pessoal.
Se vocês não forem até o fim com a análise de vocês, irão permanecer como um martelo ... e aí tudo será prego. Entendem o risco? Entendem que algo assim não é coisa que se ensine no curso x ou y?
Estamos tão acostumados com caminhos trilhados, diplomas e garantias, que quando nos deparamos com algo como a psicanálise, ficamos enlouquecidos pensando “não pode ser ... eu preciso ter algo que me diga q agora sou psicanalista”. Pois é ... a subversão da psicanálise já começa aí.
Para quem só sabe usar martelo, todo problema é um prego
Se vocês não forem até o fim com a análise de vocês, irão permanecer como um martelo ... e aí tudo será prego.

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