Clínica Psicanalítica

Para quem só sabe usar martelo, todo problema é um prego

Se vocês não forem até o fim com a análise de vocês, irão permanecer como um martelo ... e aí tudo será prego.

Tayara B. Tomio Publicado em 30/06/2020

Em um dos meus últimos posts eu insisti novamente na questão da análise pessoal como pilar central da formação do analista. Eu tenho a impressão de que ficarei 10 anos no Instagram e recorrentemente precisarei falar sobre isso.

São sempre inúmeras perguntas questionando onde me formei, e quando falo do “divã”, sinto que essa pessoa corre para o próximo perfil de psicanálise em busca de alguém que diga “curso x no instituto y”. Talvez vocês ainda não tenha entendido que a teoria é ótima e precisa ser pano de fundo da clínica de vocês, mas que NADA (NADA!!) substituiu a análise pessoal.

Se vocês não forem até o fim com a análise de vocês, irão permanecer como um martelo ... e aí tudo será prego. Entendem o risco? Entendem que algo assim não é coisa que se ensine no curso x ou y?

Estamos tão acostumados com caminhos trilhados, diplomas e garantias, que quando nos deparamos com algo como a psicanálise, ficamos enlouquecidos pensando “não pode ser ... eu preciso ter algo que me diga q agora sou psicanalista”. Pois é ... a subversão da psicanálise já começa aí.

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Sobre o nosso ofício

Tenho pensado muito sobre a psicanálise, talvez esteja tentando me curar dela. Quanto mais análise pessoal, supervisões e estudos, mais eu me apaixono, e ao mesmo tempo entendo que é um ofício (não a única verdade, nem a solução, e muito menos uma religião).

Publicado em 03/10/2020

Sobre já ter um diagnóstico

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