Quando pensamos em psicanálise uma das coisas que vem a cabeça é sobre o não saber. Aqui eu sempre associo com algumas coisas: sujeito suposto saber, sobre lidar com o não todo saber e principalmente que é preciso saber não saber.
Porque a primeira vista pode parecer simples “não sei e pronto”. Mas o saber não saber para a psicanálise não deve impedir que exista um movimento em buscar mais!
O que quero dizer é que não estamos falando de um não saber que funciona como defesa ou de um jeito cínico. É sobre suportar não saber, o que não significa paralisar.
As vezes estou estudando a teoria e penso: “jamais vou dar conta de tudo isso”. Realmente!! Mas mesmo sabendo disso eu consigo continuar? Mesmo suportando que sempre algo irá escapar, eu consigo continuar? A análise também tem me levado por esses caminhos: suportar o não saber.
Sobre saber não saber
Quando pensamos em psicanálise uma das coisas que vem a cabeça é sobre o não saber. Aqui eu sempre associo com algumas coisas: sujeito suposto saber, sobre lidar com o não todo saber e principalmente que é preciso saber não saber.

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Sobre o nosso aprendizado
Por esses dias estava lendo um texto para um grupo de estudo que participo. Estamos discutindo a constituição psíquica e o texto era sobre real, simbólico e imaginário. Esse material é resultado de um seminário que aconteceu em minha cidade há mais de um ano e do qual eu participei. Foram quatro dias de muito aprendizado, mas também recordo que conforme o palestrante avançava, para mim, ficava difícil acompanhar.
Sobre se conhecer na análise
A gente sabe demais sobre tudo, tem certeza demais sobre tudo. Se por um lado alguns afirmam que análise é para “se conhecer melhor”, eu sinto que com o passar dos anos a análise me possibilitou o desconhecimento.