A gente sabe demais sobre tudo, tem certeza demais sobre tudo. Se por um lado alguns afirmam que análise é para “se conhecer melhor”, eu sinto que com o passar dos anos a análise me possibilitou o desconhecimento.
As certezas que eu tinha sobre quem eu era, como as coisas seriam, simplesmente foram caindo. A opinião sobre tudo que eu insistia em ter foi dando espaço para a falta, para o não saber.
Isso é muito libertador.
Abrir este espaço é uma possibilidade de construção, de mudança, de contradição. De abrir mão daquilo que até então parecia cristalizado.
A gente vai para análise para saber que não saber também é uma opção.
Sobre se conhecer na análise
A gente sabe demais sobre tudo, tem certeza demais sobre tudo. Se por um lado alguns afirmam que análise é para “se conhecer melhor”, eu sinto que com o passar dos anos a análise me possibilitou o desconhecimento.

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Sobre a montagem perversa
Em 1963, Hannah Arendt publicou a obra Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. O que ela pretendia que fosse uma mera exposição do julgamento do nazista Adolf K. Eichmann em Jerusalém, converteu-se em uma imensa controvérsia política e moral, a qual acabou por definir a produção filosófica da autora até sua morte, em 1975.
Eu queria ter a sua motivação
Não é possível querer isto que é do outro. Cada um destes sentimentos é fruto de coisas muito específicas, de um caminho muito particular, de dores e alegrias que somente aquela pessoa vivenciou.