Hoje, durante minha análise, ressurgiu um assunto do qual eu me queixava há alguns anos e que havia desaparecido. Antigamente eu reclamava daquilo que considerava falta de ética ou de profissionalismo de outros profissionais e que por conta disso eles “manchavam” o oficio.
Em paralelo eu vivia no meu inicio da clínica um misto de surto e angústia sobre o manejo, sobre não saber o que estava fazendo e que eu poderia arruinar a vida de alguém. Lembro da minha supervisora apontar que eu estava no caminho: estudava, fazia análise e estava ali em supervisão.
Mas por algum tempo a angústia permaneceu.
Hoje eu escuto de muitas pessoas o “mesmo” desespero. Nos grupos, nas supervisões, no direct pelo IG, alguém me fala sobre estar perdido. Eu escuto e tento acolher da mesma forma como fui acolhida. Pois estas pessoas são as mesmas que eu vejo circular pelos estudos, que estão em análise e que se preocupam de estar fazendo um trabalho ético.
A minha revolta com alguns profissionais sumiu, a angústia diminuiu … e hoje fico feliz da vida de acompanhar tantos percursos em psicanálise! Às vezes precisamos ser mais gentis com o nosso próprio caminho.
Sobre um caminho mais gentil
Hoje, durante minha análise, ressurgiu um assunto do qual eu me queixava há alguns anos e que havia desaparecido. Antigamente eu reclamava daquilo que considerava falta de ética ou de profissionalismo de outros profissionais e que por conta disso eles “manchavam” o oficio.

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Sobre o nosso ofício
Tenho pensado muito sobre a psicanálise, talvez esteja tentando me curar dela. Quanto mais análise pessoal, supervisões e estudos, mais eu me apaixono, e ao mesmo tempo entendo que é um ofício (não a única verdade, nem a solução, e muito menos uma religião).
Sobre a pressa nas entrevistas preliminares
Esses dias estava assistindo uma live com duas pessoas que gosto muito e eles falavam sobre a pressa dos analistas que estavam começando, e que muitas vezes pareciam não dar importância as entrevistas preliminares.