“Nossa, mas você não está fazendo terapia? Parece que agora está pior.” Já ouviram essa frase de familiares e amigos? Talvez ela soe como um clichê, mas quero usá-la para exemplificar meu ponto.
O que será que piora diante do olhar de pessoas próximas? As nossas atitudes, comportamentos e pensamentos mudam porque em análise temos a chance de abrir mão dos nossos sintomas. Esses sintomas que não só nos são familiares, como são velhos conhecidos de quem está ao nosso redor. Aí o estranhamento!
E como algumas de nossas relações são belos encontros de sintomas, quando um deles muda, como ficará o outro? Apesar de não atender crianças, sei que isso é muito comum no atendimento infantil. Primeiro os pais procuram ajuda porque a criança está assim ou assado, depois reclamam que a criança mudou.
E aí? Já te falaram que você piorou depois que começou a fazer análise?
Você não faz terapia? Parece que está pior ...
“Nossa, mas você não está fazendo terapia? Parece que agora está pior.” Já ouviram essa frase de familiares e amigos? Talvez ela soe como um clichê, mas quero usá-la para exemplificar meu ponto.

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É preciso agarrar o touro pelos chifres
Cheguei ressentida na análise. Algo sobre o qual já havia falado muitas vezes, e aparentemente compreendido, acontecera novamente. E novamente me incomodava. A analista questiona então o porque da chateação. Se eu estou afirmando que já havia falado sobre aquilo e compreendido os motivos da pessoa, porque voltava a me magoar. Não sei respondi. É comum esbarrar nesses “não sei”.
Publicado em 27/01/2021
Agora que eu perdi, parece que quero mais
Escutei essa frase estes dias na clínica, e sem dúvida já escutei muitas vezes em diferentes versões.
Publicado em 14/10/2020