Integrante da coleção Obras Incompletas de Sigmund Freud, este livro é um clássico. Quando Freud redigiu e publicou As pulsões e seus destinos, não era possível prever que esse breve ensaio se tornaria um clássico. Não é exagero dizer que a teoria das pulsões, bem como a teoria do inconsciente, está para a Psicanálise assim como a anatomia e a fisiologia estão para a Medicina. No texto que o leitor tem em mãos, Freud apresenta o conceito de pulsão, que está na base dos processos que determinam os modos como nós amamos, desejamos, sofremos. Nele assistimos a um esforço obstinado de sistematização deste “conceito-fundamental”. Tão ou mais fundamental do que o próprio inconsciente, a pulsão é um “conceito-fronteiriço”, situado entre o corpo e o aparelho psíquico. Contudo, assim como os destinos das pulsões são múltiplos e envolvem complexos processos de transformação, também os destinos do próprio conceito de pulsão não foram menos dramáticos. É amplamente conhecida a celeuma em torno da tradução de Trieb por instinto. Todos nós nos acostumamos a esse estranho exercício de leitura que exige do leitor a substituição mental de “instinto” por “pulsão”. Como se uma escolha terminológica fosse anódina ou indiferente.
As pulsões e seus destinos
Integrante da coleção Obras Incompletas de Sigmund Freud, este livro é um clássico. Quando Freud redigiu e publicou As pulsões e seus destinos, não era possível prever que esse breve ensaio se tornaria um clássico.


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